Amarelo
08/04/2023, Campina Grande - Brasil
via Raquel
Comentário da familia
O Amarelo foi meu primeiro gato.
Não meu de fato, até porque gatos não têm donos, eles que possuem a gente. Nunca foi minha intenção adotar gatos, tampouco adotar um gatuno, afinal ele meio que forçou uma adoção.
O Amarelo foi chegando devagar, entrava pela janela da cozinha, roubava lixo, derrubava umas panelas aqui e ali. Uns dias depois, deixou a vida da criminalidade e já tinha caixa própria pelo Programa Minha Caixa, minha vida, potinho de ração e água.
Foi aí que o Amarelo se acomodou, virou preguiçoso, não caçava nada, nem tinha paciência pra besteira, o lema de vida dele era "𝘊𝘢𝘳𝘱𝘦 𝘥𝘪𝘦𝘮" - aproveitar a vida. Os seus hobbies eram dormir e comer e eram preciosos demais para perder tempo com coisas de pouca importância. Às vezes eu o achava como o próprio "Manda-Chuva"... com jeito malandro, "fala mansa", olhar atento e comandando uma gangue.
O Amarelo era ranzinza, nunca gostou de carinho ou colo mas era um "𝘨𝘦𝘯𝘵𝘭𝘦𝘮𝘢𝘯". Esse Amarelo que vos conto me ensinou o sentido de amar sem dominar, amar e deixar livre, cuidar sem esperar nada em troca. Me ensinava que comunicar-se era muito mais além do que palavras, dizia tudo somente com um olhar pois até para miar tinha preguiça.
Obrigada pelos seus dez anos conosco. Você foi forte até o último segundo. Foi o melhor "𝘣𝘰𝘯 𝘷𝘪𝘷𝘢𝘯𝘵" de almofadas fofas, sachês e potinhos de leite morno.
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